Repensar a técnica e a subjetividade: entre Hannah Arendt e Hans Jonas
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Marra Rodrígues, Osvaldino | 2011-06-24
Na Condição Humana, publicado em 1958, Hannah Arendt estabeleceu uma distinção importante entre a “condição humana” e a “natureza humana”. A partir deste analise fenomenológico, Arendt tentou circunscrever os limites da “natureza humana”, e responder aos teóricos positivistas que consideravam  possível conhecer o quid da natureza biológica humana. Para Arendt, a ação humana, a diferença dos  eventos ocorre na natureza, consiste numa característica muito especifica a liberdade. Como resultado dele;  uma correta compreensão do fenômeno da condição humana, não pode ser esgotada por apelar só à  dimensão biológica, devido a que, a ação humana não pode ser exatamente explicada pelas forças que  atuam no exterior, o analise do naturismo é insuficiente. E não pode esgotar o problema do fenômeno da  liberdade humana. Por sua parte, porém Hans Jonas, não desenvolveu amplamente este tema, inclui em O  Principio de Responsabilidade, nos capítulos cinco e seis, uma dura critica ao projeto marxista que apela ao  conceito desenvolvido por Arendt, de homo laborens, o qual é uma das manifestações da “condição  humana”.
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